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Gente… estava eu aqui sentada e assistindo TV quando me bateu uma saudade repentina da viagem do Japão… sim foi a 2 anos atrás mas não tem vezes que te bate uma saudade?? Quando isso acontece a primeira coisa que faço é olhar novamente as fotos…. Foi quando percebi que esqueci de escrever aqui no blog sobre um dos locais mais surpreendentes da viagem: A ilha de Miyajima.

Na verdade ela não estava inclusa no nosso itinerário de viagem, mas todo mundo que falávamos que íamos passar o dia em Hiroshima nos diziam para ir lá. Foi quando terminamos o passeio em Hiroshima e ainda tinhamos tempo e não queriamos voltar para Osaka e ficar perdidos por lá… então resolvi pegar meu super guia do Lonely Planet e ler sobre Miyajima e por lá dizia que o templo Itsukushima eram umas das 3 vistas mais lindas de todo o Japão.

Ahhh não perdermos tempo e resolvermos ir lá “checar” a informação, mesmo sem saber como chegar direito. Pegamos nosso mapinha abaixo e percebemos que não seria tão dificil…

As linhas coloridas são do ônibus, as linhas cinza são do trem JR

Entramos no primeiro ônibus que tinha bem na frente do memorial de Hiroshima, aonde estávamos, e descemos no próximo ponto onde tinha uma parada do JR (afinal tinhamos o passe e não pagávamos nada. Na verdade, dá para ir de ônibus até Miyajima, mas achamos que tinham muitas paradas e era muito demorado) e de lá fomos de trem até o “porto” para ir para a ilha. Chegando no ponto de Miyajima  pegamos o ferry… Quer uma notícia boa?

O ferry também é da JR e está incluso no JR Pass, portanto se você tem… não precisará pagar.

Já no ferry, olha a vista….


Chegando lá (não lembro exatamente quanto tempo mas é bem rapidinho) corremos para o Templo Xintoísta Itsukushima e logo no caminho encontramos os habitantes mais amigáveis da ilha, os veadinhos (eles cortam os chifres para não machucar ninguém)  soltinhos, soltinhos.

Os veadinhos soltos e a entrada do templo

Na chegada realmente é incrível e difícil não ficar de boca aberta… o Torii é enorme e lindo demais, com a cidade de Hiroshima ao fundo. Chegamos em maré baixa estão era possível caminhar até ele, porém dizem que quando a maré está baixa o Torii parece flutuar no mar, deve ser incrível também, por isso também é chamado de Torii Flutuante.

O pavilhão central também é bonito mas sem grandes atrativos, a não ser o pagoda de 5 andares, um dos maiores do Japão.

Reparem nos japinhas de máscara, estava bem no auge da Gripe Suína e era bem comum vários deles usarem em todos os lugares públicos.

Vai dizer que não é lindo!!!!

Enfim valeu e muito a passagem por Miyajima, e aconselho a todos dar uma passadinha por lá quando for para Hiroshima, é um passeio bem legal e que dá para fazer tudo em 1 dia apenas.

E na volta, de brinde, ainda fomos contemplados por um dos pores do sol mais lindos de toda a viagem. Entrou para a listinha dos mais incríveis, com certeza.

E sobre o boato de 3 vistas mais lindas do Japão?? Não cheguei a conhecer as duas primeiras, mas que a vista desse templo é incrível isso é mesmo!!!

Se quiser ler mais sobre a minha viagem do Japão, clica aqui que tem todas as dicas.

Eu sei, eu sei estou me enrrolando para terminar os posts do Japão, mas é que é tanta coisa… andamos lá como nunca tínhamos andado em nenhuma viagem (e olha que é difícil superar esse nosso record…).

Uma das coisas que ouvia todo mundo falar (e achava super estranho, mas não poderia deixar de fazer) era ir ao Mercado de Peixes de Tsukiji. Lugar muito famoso pelos leilões de atuns gigantes que ocorrem todos os dias as 5:00 da manhã. Muitas pessoas vão para a balada no Roppongi e emendam para ver o leilão e depois tomar café da manhã comendo sushi fresquissímos em um dos muitosssss restaurantes pequenos que existem ali do lado.

Como tínhamos andado o dia inteiro e não iríamos aguentar uma balada que durasse a noite toda, resolvemos ir lá pelas 8:00; claro que não vimos o leilão mas chegamos a tempo de ver os diversos “peixeiros” cortando os atuns gigantes (e te digo são imensos mesmo). 

Cortando e embalando os atuns gigantes

Além dos atuns lá você encontra de tudo o que se refere a frutos do mar, camarões (de todos os tamanhos possíveis), peixes (de todas as espécies possíveis), lulas, polvos, ouriços, e etc … além de uma série de outros totalmente irreconhecíveis… e como estávamos sozinhos e por lá ninguém fala inglês ficamos sem saber mesmo. 

Frutos do mar diversos

É importante lembrar que o Mercado de Peixes, apesar de ser bem conhecido e estar em todos os guias turísticos, é o local de trabalho daquelas pessoas e muitos deles odeia que fiquem tirando fotos deles trabalhando ou de turistas enxeridos que nunca compram nada… portanto respeito e bom senso é fundamental. Sempre peça licença para tirar suas fotos (mímicas funcionam bem nessa hora) e cuidado nas “ruazinhas”, não fique no meio por que além de você atrapalhar o trânsito ainda corre o risco de ser atropelada por uma das várias empilhadeiras que andam por lá.

Bom… depois do passeio nada melhor do que um sushi em plena 9:30 da manha, seguindo para o lado direito existem váriosssssss restaurantes que servem os sushis super frescos (água na boca só de pensar), uns são super cheios e com filas enormes lá dentro… nós, como estávamos morrendo de fome e não queríamos nada lotado, optamos pelo que parecia mais limpo e com cara de comida boa… hehehe..

Café da Manhã

Enfim foi uma delicia… comemos muitoooooo sashimi… hummmm… o engraçado é que como o japonês não falava inglês íamos na base da mímica, hahaha… apontávamos o que queríamos em um cardápio com fotos. E muitos pelés, zicos e ronaldos depois, saimos satisfeitos enquanto a multidão ainda se aglomerava no restaurante famoso. 

Pertinho dali fica um dos bairros mais chiques e caros de Tóquio, GINZA. Lá é o lugar para se encontrar prédios novos e modernos além de todas as lojas de marcas possíveis.

Uma das ruas de Ginza

Uma das lojas mais visitadas pelos turistas e que tem um show room muito legal é o Sony Building. Eles fizeram uma loja totalmente interativa. Com os mais recentes lançamentos e com coisas também que ainda nem estão no mercado. Dá para passar horas lá dentro aproveitando o espaço. Os preços não são muito mais baratos não (lembre-se estamos em Tóquio, aqui nada é muito barato), mas a visita vale a pena com certeza.

Brincando na loja da Sony

Há poucos passos dali está também um teatro de Kabuki (teatro tradicional do Japão) este teatro ainda em arquitetura tradicional data de 1889 e os detalhes são espetaculares. É até impressionante aquele teatro ali, no meio de prédios super alto e modernos. Ainda existem teatros frequentemente ali.

Atualização: O lindo teatro Kabuki foi demolido no começo de maio/2010 para a construção de um arranha-céu, onde o mesmo terá um espaço no primeiro andar. Deixo aqui registrado que acho realmente lamentável já que a identidade cultural

Teatro Kabuki-ka

Seguimos de lá para o bairro mais jovem, trendy e cool de Tóquio, Harajuku. É lá que se encontra com mais facilidade aqueles jovens com roupas estranhissimas. E é lá na Takeshita-dori (uma rua cheia de lojas de roupas que sempre fica lotada de jovens) que se encontra as coisas mais bizarras da moda. Essa rua fica do ladinho do Yoyogi Park e na frente da estação de trem.

Takeshita-dori lotada de jovens

Caso a moda de Harajuku seja demais para você, nada melhor do que parar em muitos dos cafés, bares e restaurantes que existem por lá e aproveitar e fazer um “people-watching”. Engraçado demais o jeito que as meninas e meninos se vestem, agem e etc. Mas se o seu interesse for compras mesmo, logo depois de você percorrer todo o beco, ali estão as maiores lojas “fast fashion” como H&M e Zara com uma moda mais acidental digamos assim. Ali sim os preços são bons. 

Bem pertinho dali fica o templo Meiji. Esse templo fica numa região super movimenta de Harajuku (aliás esse é um dos bairros mais movimentados por lá) e bem no meio de todo aquele centro comercial, confusão e pessoas de terno correndo de cima para baixo existe o Jardim Nai-en, uma área totalmente verde, onde as árvores são tão grandes que cobrem o céu e fica praticamente impossível ver os prédios altos dali.

Entrada do Templo Meiji

É simplesmente lindo e “peaceful” fomos passeando e aproveitando o caminho (e olha que é longo o caminho), cheio de árvores. No meio do caminho tem uma casa de chá onde é possível dar uma paradinha, com direito a banheiros (não se preocupe que é limpo, como tudo no Japão) e lojinha de souvenirs. É tão calmo que nem os barulhos de carros e da civilização se escuta. 

No final do parque está o um torii imenso que dá entrada ao templo de Meiji, o mais importante santuário xintoísta do Japão e feito todo de madeira.

O torii de entrada e o templo Meiji ao fundo

Lugar de orações

E finalmente o bairro mais movimentado de Tóquio: SHIBUYA. É lá onde tem o famoso cruzamento de Shibuya que fica logo na saída da estação de trem. Considerado o maior cruzamento do mundo, milhares de pessoas passam por lá em um único dia. Durante o dia é movimentado, mas é durante a noite que a coisa ferve; em volta desse cruzamento fica as grandes lojas como a OIOI (a melhor loja de departamento que achei por lá, ótimo para comprar meias-calça, lenços, luvas e etc) e diversas outras lojas de tudo que é tipo.

Cruzamento de Shibuya

Por lá é aquele que mais pode, cartazes com propagandas, pessoas anunciando em microfones para todos os lados (ainda não entendi como se entendem), placas em neon (típico de japonês) e telões imensos.

Além disso é por ali que todos os jovens se encontram durante a noite. Sim, ali na frente da estação de trem e ao lado do maior cruzamento do mundo que existe o famoso Hachiko; a estátua do cachorro que foi eternizado por ficar no mesmo lugar (no lado de fora da estação) esperando o seu dono chegar do trabalho, e ele continuou mesmo depois que o dono morreu; virando um caso de sucesso na época. Após a morte do cachorrinho o mesmo foi eternizado e virou o ponto de encontro dos jovens durante a noite.

Ao cruzar, feche o olho e siga a galera. haha. Sim… as pessoas andam cada uma para um lado praticamente se batendo, tudo bem confuso, mas sabe aquele ditado “na minha bagunça eu me entendo”? Então eles se entendem e tudo recomeça quando o sinal se abre novamente.

Enfim o Japão com certeza foi uma das viagens que vão marcar na nossa memória turística e com certeza temos várias histórias tudo devido a imensa distância entre hábitos e costumes. Mas com certeza inesquecível.

Tóquio é uma cidade enorme e as atrações estão muito dispersas, fiquei por lá cerca 3 dias e meio (na verdade fiquei 4 mas 1 dia fui para Hakone ver o Mt Fuji e meio dia fui conhecer Yokohama uma cidade satélite linda e planejada) e achei pouco… teria que ficar pelo menos mais 1 a 2 dias.

Não consegui ver tudinho, mas o que eu realmente queria consegui ver na correria mas consegui.

Lá você depende de metrô para tudo, dificilmente você consegue ir de uma bairro a outro a pé, tudo é muito longe.

No primeiro dia fizemos de manhã o bairro AKIHABARA (sim reserve 1 manhã toda e acredite se você é aficcionado em eletrônicos você vai achar pouco). Esse é o bairro dos eletrônicos, tudo o que você pensa nessa categoria é lá o lugar que você vai achar. Tem várias lojinhas uma ao lado da outra, desde lojinhas pequenas até lojas gigantes com andares e mais andares como a Yodobashi.

Tudo o que você possa imaginar de material fotográfico, informática, relógios, eletrodomésticos e etc. São corredores e mais corredores, andares e mais andares… a vontade é levar tudo.

A foto proibida

Logo após o almoço fomos para o bairro de Asakusa no Templo de Senso-ji. O templo é lotado e um ótimo lugar para escolher aquela lembrançinha para a família.  Tem vários prédios  e muitas carpas no laginho… Bem lindo!!!


Altar do Senso-ji

Em seguida pegamos um cruzeiro pelo Rio Sumida… uma delícia de passeio onde se observa as várias pontes da cidade. E olha que são muitas!!! Esse cruzeiro tem diversos roteiros, resolvemos ir de Asakusa para Odaiba; uma das parte mais novas da cidade.


Na verdade esse bairro portuário abriga uma série de shoppings center com diversas opções de bares e restaurantes e até a torre da Fuji TV. Chegamos lá no horário do por do sol… e a vista tanto do por do sol quanto de noite é linda!!! A vista se complementa com a visão da Tokyo Tower (que é mais bonita inserida na vista do que subindo até nela… essa última desistimos de fazer… pois tínhamos subido tantos prédios muito mais altos e com vista com a Tokyo Tower incluída na vista que não nos pareceu necessário, mais para frente vocês verão o que quero dizer) e a raibow Brigde.

Por do sol em Odaiba

Vista a noite com a Tokyo Tower

Shoppings, restaurantes na baía

Margeando o Rio Sumida exite um calçadão que é uma delícia de andar, namorar e simplesmente tirar muitasssss fotos.

De lá fomos para o Roppongi… Lá não é necessariamente um bairro e sim uma região completamente construída e planejada por um arquiteto com tudo de mais moderno. São diversos prédios super modernos onde existem restaurantes, bares, baladas, cinemas, salas empresariais e etc… É uma região completamente comercial. Subimos em um dos prédios para ver a vista da cidade a noite!!! Lindo!!! E aproveitamos para  jantar em um dos restaurantes deliciosos.

A cidade já é mais cara na região do Roppongi então… nem se fala!! É uma região super cara, e super movimentada tanto de dia quanto de noite. De dia pelos empresários que trabalham nos prédios e a noite pelos restaurantes e baladas.

Um dos restaurantes do Roppongi

As ruas são todas cobertas e modernizadas; os prédios são todos envidraçados e super altos. É uma região em Tóquio que não tem nada a ver com o resto da cidade.

Assim terminamos nosso primeiro dia em Toquio, exaustos de tanto andar… mas maravilhados com uma cidade tão linda!!!

No dia seguinte antes de irmos para Yokohama (uma cidade vizinha) resolvemos passar no Museu Yasukuni, que fica em anexo com a o templo da Paz. Queríamos destrichar e descobrir um pouco mais da história do país.

O templo na verdade não tem muita coisa para ver, e no momento que chegamos estava tendo uma cerimônia dos heróis de guerra e por isso o silêncio era exigido. Aliás esse templo foi exatamente criado para homenagear os heróis de guerras. Guerras que foram a marca do Japão por um longo templo.

Yasukuni Temple

Em anexo com o templo está o Museu da Guerra (Yasukini Jinja) que conta tudo sobre as guerras que o Japão se envolveu.

Logo na entrada tem um avião kamikaze que os japonses são tão famosos. Aliás os kamikazes foram criados pelo desespero dos japoneses quando viram que não tinham mais chances alguma da 2 Guerra. Isso por que já não tinham munições e a única alternativa seria jogar os aviões em cima de seus alvos. O Japão nem sempre foi o país rico que é hoje, durante as guerras se endividaram muito e foram praticamente destruidos pelas sucessivas guerras que aconteceram, seja com os EUA, China e muitos outros.

Kamikaze

No museu tem a história de todas as guerras que o Japão se envolveu, objetos pessoais dos militares, fotos de TODOS os mortos da guerra (triste demais), gravações de militares dizendo o quanto sentem falta da família, fotos de filhos que os militares levavam, cartas que escreviam, réplica de mísseis, submarinos, restos de balas e etcs…

Sai do museu esgotada fisicamente, é tão triste pensar que nas guerras quem realmente sofre são os familiares dos soldados que nunca sabem se ou quando os maridos, filhos, pais vão voltar.

Sai com lágrimas no olho, pois lá você vê realmente o rosto de cada um que lutou e perdeu sua vida lutando pelo país e sente o sofrimento dos familiares, e então se entende o tributo que foi construído (o templo em anexo), lá eles realmente respeitam e valorizam os soldados que, pela história, fizeram o país chegar onde  chegou.


Estava me enrrolando para escrever os posts sobre Tóquio, mas depois da matéria do Fantástico domingo (sobre mega-metrópolis, alguém assistiu?!) me deu uma saudade daquela cidade.

Ao desembarcar no aeroporto de Narita, a nossa maior preocupação era como chegar até o nosso hotel, que ficava no bairro movimentadíssimo de Shibuya.

Chegamos… mas e agora?!?!

Tinhamos pesquisado 2 formas: metrô (afinal tem um metrô praticamente dentro do aeroporto e nosso hotel ficava a uma quadra do metro de Shibuya) ou então o que eles chamam de Airport Limousine (que nada mais é do que um ônibus que para em certos hoteis). Escolhemos o ônibus pelo fato de ser mais cômodo mesmo (apesar de ter que desembolsar cerca de U$ 30,00 cada não teriamos que ficar lidando com mala pesada em troca de metrô lotado).

Até que acho que fizemos a escolha certa pois a primeira impressão do metrô de Tóquio foi desesperador. 

Não pela dificuldade de andar nele… por que pelo contrário, o metro de lá é super fácil de andar e te leva para praticamente TODO o canto de Tóquio numa pontualidade incrível, mas sim pela quantidade de gente andando.

Aliás em Tóquio é tudo assim: LOTADO!!! Para onde você olha tem uma multidão de gente andando e para tudo o que é lado no que em outros países seriam o caos e a desorganização; mas por lá por incrível que pareça tudo é MUITO organizado, limpo, as pessoas são educadas e apesar de tudo ser lotado e cheio de gente todo mundo é muito cordial e educado.

Nos metrôs que são sempre muito pontuais (até nos segundos) ninguem entra no vagão antes do pessoal de dentro sair e se está muito lotado eles empurram mesmo, mas não machucam ninguém.

Apesar de tanta gente no metrô ao entrar no mesmo, cada um passa a respeitar o espaço do outro. Ninguém fala no celular para não atrapalhar a leitura do outro; ninguém escuta música alta para não atrapalhar a conversa do outro; aliás o celular nos trens devem estar no minimo no vibracall e se você quiser falar com alguém via celular somente através de mensagens. (Aliás eles olham feio messsmo se você fala no celular no metrô).

Outra coisa que não tem como negar em Tóquio são as placas luminosas, para tudo o que é lado. Todas as lojas tem sua placa luminosa principalmente em centros de grande concentração de lojas e além disso música e cada loja tocando uma música diferente.

Sinais luminosos e a multidão de gente na rua

Bom tudo é muito diferente mas é muito bom você se sentir seguro mesmo numa multidão de pessoas, saber que se você se perder mesmo não falando a lingua nativa vão te ajudar; saber que você consegue se virar tranquilamente através de transporte público.

Tóquio é uma das cidades que com certeza moraria.


A área de Tempozan é uma espécie de shopping com muitos restaurantes, bares e lojas… bem gostoso e com uma vista para o porto bem bonita… ótimo para assistir o por do sol em Osaka tomando aquele sorvetinho.

Por do sol na Vila do Porto

Para chegar em Tempozan você precisa pegar o metrô (nem existem linhas JR para aqueles lados) e parar no ponto Osakako, você vai andar um pouquinho em frente e logo verá uma grande roda gigante (dizem ser a maior… mas se você está no Japão verá que em todas as cidades tem uma roda gigante e que cada cidade diz que a sua é a maior) ao lado estará a atração mais legal daquela área: O Áquario de Osaka.

O Áquario se localiza bem no Círculo de Fogo e contém todas as variedades de espécies dessa região. Bem no centro da construção está um tanque imensooooo com diversos tubarões e peixes e você vai descendo em espiral em volta dele e vendo as diversas espécies que vivem nas diversas profundidades do mar. Sem falar que é dividido também nas regiões dos países que compõem o círculo de fogo.

Essa região para quem não sabe é onde tem a maior atividade de terremotos e vulcões, é onde placas tectônicas de unem… e dizem que por causa dessa grande atividade é onde existe grande variedade de espécies.

Lá é possível ver golfinhos, focas, leões marinhos, pinguins, jacarés, peixes de todas as espécies, tubarão martelo, baleias, águas vivas, carangueijo gigante, polvo gigante, estrelas do mar, arraias, corais, tartarugas, e etc…

Segue algumas fotos (confesso que foi difícil selecionar só algumas):

 

Golfinho bebendo água

Corais da Austrália

Carangueijos Gigantes – diz que as pessoas se matam para poder pescá-los

Dali seguimos para o Observatório do Jardim Flutuante (Umeda Sky Buiding) que fica na área de Kita. Esse prédio é composta por duas torres, e o observatório une as duas torres… E juro que chegar até lá em cima é mais divertido do que a vista em si (que é maravilhosa).


Primeiro você pega um elevador (panorâmico em 3 paredes, juro que parece que não tem nada para te segurar), só esse elavador já aterrorizante… no bom sentido lógico, mas se você tem pavor de altura, ou então claustrofobia ou então vertigem não é muito recomendável… Eu que não tenho nada disso, já me deu frio na barriga….

Chegando lá ainda se pega mais uma escada rolante também panorâmica e que atravessa, começa numa torre e termina na outra… simplesmente sensacional!!! 

Lá em cima a vista é linda, tem cerca de 3 ou 4 restaurantes com a vista incrível, mas é preciso reservar com antecedência e os preços não são tão amigáveis. Caso queira algo mais econômico no subsolo dos prédios tem dezenas de restaurantes de tudo quanto é tipo… e bem gostosos, pequenos e bem intimistas.

Bem perto do Umeda Building, na verdade bem na frente da estação existe a melhor e maior loja de eletrônicos acredito que do mundo!!!! A YODOBASHI!!! Gente… essa loja é o sonho para qualquer pessoa que goste de eletrônicos, desde eletro-domésticos a material fotográfico e relógios distribuidos em 7 andares, a Yodobashi será a sua loja favorita no Japão. Na verdade essa loja tem em várias cidades e tem preços muito convidativos. Vale passar lá.

Eu fui 3 vezes na loja de Tokyo e 1 vez na de Osaka… e hoje sonho em ter uma aqui em Curitiba… hehehe. 

 

Osaka é uma daquelas cidades perfeitas para servir de base para conhecer outras cidades no Japão.

Principalmente com a existência do trem bala e do ticket JR pass facilita e muito a vida do turista!!!


Alguns dos lugares que se pode fazer bate e volta a partir de Osaka (A, no mapa) são:

– Kobe (B)

– Nara (C)

– Himeji (D): lá está o maior e mais bonito castelo do Japão, aparentemente o mais visitado também. Para ir você pode pegar o mesmo shinkansen que vai para Hiroshima, ele passa por lá antes.

– Hiroshima (E): apesar de meio longe e ser um pouco cansativa a viagem da para fazer tranquilamente como bate e volta. Veja aqui.

Kyoto também pode servir de base para as mesmas cidades e além disso você pode fazer a partir de Kyoto 1 dia em Osaka sem problemas… poré reserve bastante dias para isso… pois Kyoto é necessário pelo menos 3 dias inteirinhos… lá tem muitas atrações e templos para se visitar… e acredite você vai querer conhecer a maioria deles.

A única viagem que tive tempo para fazer dessas foi Hiroshima, infelizmente, por que  dizem que Nara e Kobe são muito lindas. Mas eu queria conhecer um pouco da cidade de Osaka em si também…. Em um dia você consegue ver tudo o que Osaka tem de melhor… Sim… não é uma cidade com MUITOS atrativos como Kyoto mas com certeza é uma cidade que deve ser visitada.

Osaka é dividida por 2 rios, formando duas partes: Minami e Kita. Começamos pela parte sul ou Minami que fazem parte Shinbashi e Namba.

Chegamos a noite e já queriamos conhecer a mais agitada avenida a noite… convenientemente descobrimos que nosso hotel ficava a menos de 2 quadras do agito. 

A rua Dotombori é cheia de restaurantes, bares e com muitas lojas, além de muitos PACHINKOS que são os cassinos de lá (aliás que vivem cheios seja dia ou noite). A noite a agitação é intensa e é incrível ver a quantidade de pessoas que circulam por lá ao mesmo tempo; boa parte da rua é inclusive coberta. A vista é daquelas que cinema, com muitas placas iluminadas e neons… chega até a ser um pouco poluida.

As ruas de Dotombori e seus neons

Escodidinho por entre as ruelas e becos da área de Dotombori está o pequenino mas muito simpático templo HOZEN-JI. Uma graça de templo, quando chegamos lá tinham várias pessoas rezando e jogando água na deusa, prática muito comum dos adoradores, um símbolo de purificação. Aquele beco do templo, chamado de Hōzen-ji Yokochō também tem vários restaurantes legais. Aliás naquela região as últimas das preocupações é descobrir aonde jantar, pois o que não faltam são restaurantes, de todos os tipos, comidas e gostos.

O pequenino e simpático templo de Hogen-ji

Mais um detalhe

No dia seguinte para começar a explorar em si a cidade… resolvemos ir a um dos templos budistas mais antigos do Japão. Esse templo é composto por vários prédios e mesmo nenhum deles sendo original ainda permanece a sua beleza, templo Shitennoji.

Diferente de Kyoto onde os templos estão lotados de turistas, os prédios são mais bonitos, com jardins maravilhosos e cultivados minuciosamente; são colírios para os olhos.. e apesar de ter sim japonses a maioria ainda são turistas.

Naverdade os templos de Osaka e de Tokyo servem para observar as pessoas rezando e vendo um pouco do cotidiano religioso dos japoneses; não possui muita coisa para fazer e interessante fora isso não. São lugares para reza mesmo. Na verdade nesse templo tinha muito pouco turista, a maioria estava lá ascendendo incensos para seus budas, jogando água nas estátuas, escrevendo pedidos em tabuletas e em papéis que estavam sendo jogadas na água como uma forma de purificação. O interessante é mesmo ver esse movimento de pessoas, japoneses em seus rituais espirituais.

 Templo Shitennoji


Um dos altares do templo

 De lá seguimos para o Castelo de Osaka!!!! Dizem que o castelo mais bonito do Japão fica em Himeji…e que perto deste o castelo de Osaka não é nada…mas vou lhe contar achei LINDO o castelo de Osaka… rodeado por um parque delicioso, com estádio de atletismo, muita árvores deliciosas para um piknik e até um templo lindinho (Hokoku -jinja shrine).

O castelo fica bem no centro, com direito a fosso e tudo,um parque delicioso e lá dentro é um museu contando toda a história do Japão e de como Osaka foi importante, já que mesmo que brevemente Osaka foi a primeira capital do Japão.

Osaka-jo

Quando finalmente se chega lá o passeio começa pelo último andar (o 8º andar) de lá se tem uma vista incrível de toda a cidade… e como o castelo fica bem no alto e ainda tem um terraço 360º você pode ver realmente toda a cidade… 

Vista do 8º andar do castelo

E então conforme vai descendo os andares vai vendo realmente o museu… das guerras, dos xogunatos, dos imperadores e etc…

Ali pertinho também tem muitos restaurantes (na verdade achei um pouco pega turista..) 

 

Como todos já sabem uma coisa que impressiona muito no Japão é a eficácia em tudo. Tudo é muito pontual, muito correto, muito certo.

Por isso é imprescindível acertar o seu relógio com os relógios das estações de trem… E vai por mim… você vai precisar.

Se o trem, metro ou shinkansen (famoso trem bala) estiver marcado para chegar a sua estação as 15:03 tenha certeza de que ele chegará exatamente nesse horário, nada de 15:05 ou 15:02; será 15:03. É impressionante como nunca dá errado…

No ticket do shinkansen se diz que o seu destino está marcado para chegar as 17:09…. você pode inclusive colocar seu celular para despertar e se preparar para sair nessa hora, sem sequer olhar no visor o nome do destino.

Portanto é bem importante se programar… para ter certeza de que nao vai perder o trem bala ou qualquer outra atração ou mesmo o trem/metro de volta. Para isso tenho a ferramenta perfeita.

No site Hiperdia você encontra não só o horário dos trens mas toda a troca de estações e/ou trens que você precisará fazer.

Para fazer a busca basta colocar a estação que estará e a estação que se quer chegar (pode ser em outra cidade também) e ele lhe dará os horários exatos que cada trem chegará na sua estação e na estação destino.

Bem importante brincar com essa ferramenta antes de ir ao Japão para não se perder nos horários.

Por exemplo, quando comprávamos o trem bala ele saia da estação de shinagawa certo horário, então estravámos nesse site e colocávamos o horário que tinhamos que estar na estação de shinagawa e a estação em que estávamos (no nosso caso geralmente era shibuya) e voilá… tinhamos todas as rotas e os horários que cada trem saia de cada estação… e acredite sempre dará certo.

Está sem internet no Japão??? (o que acredito que seja muito difícil por que todos os hotéis que vimos tinha internet no quarto free, só não esqueça de levar o note) Não tem problema algum, peça para o pessoal do JR pass te passar os horários dos trens da linha JR… eles fazem o mesmo serviço para você com um sorriso no rosto.

Shinkansen na estação em Shinagawa

Antes de ler esse post, leia a parte III

Fushimi – Inari Taisha: Esse templo é bem mais longe que os demais. E chega até a ser contra-mão. De ônibus existe apenas 1 linha que chega perto e com pouca frequência cerca de 30 minutos de intervalo entre um e outro, portanto muitas vezes a melhor forma de se chegar até lá é de metro, a boa notícia é que JR line ou seja quem tem o passe não paga  o ticket.

O incrível desse templo são as centenas de toriis (arcos de entrada vermelhos que existem nos lugares religiosos e de importância em todo o Japão) que estão alinhados colina acima. A grande maioria dos toriis foram doados por empresários e com escritas de suas preces em homenagem a deusa do arroz, Inari.

Torii que existe na entrada de todos os templos

Fileira de torii com as inscrições de preces

Templo Kiyomizu-dera: Esse templo tem a vista mais linda da cidade de Kyoto. O templo situa-se no topo de uma colina… Para chegar até lá em cima??? Subindo uma ladeira… mas apesar de alto, sabe que não achei tão cansativo assim?? A estrada que chega até lá é cheia de lojinhas, vá passeando com calma, vendo as lojinhas típicas, os doces feito de chá verde, souvenirs de todas as espécies e ao chega lá em cima aprecie a vista sem pressa , vá até a varanda do templo de contemple a vista, depois vá descendo e batendo quantas fotos quiser. O por do sol de lá é incrível, mas nao fique até muito tarde o trajeto de descida não tem muita iluminação não.

Kiyomizu-dera Temple e sua varanda

Vista do Templo ao escurecer e a Torre de Kyoto

Ginkaku-ji Temple: ou Pavilhão de Prata. Confesso que se você for visitar o Templo Dourado, ou Kinkaku-ji acho que esse templo fica totalmente dispensado. Chegamos lá esperando um acabamento prateado como o nome e nos descepcionamos. Para variar nesse templo o que compensa são os lindos jardins e a bela vista da cidade.

Vista de cima dos jardins, da cidade e do Ginkaku-ji

Palácio Imperial: Como deu para perceber até agora, Kyoto apesar de ser uma cidade grande e pulsante, é uma cidade cheia de parques, árvores que no outono enchem de folhas vermelhinhas, vermelhinhas… Muito lindo!!! E o palácio imperial fica exatamente dentro de um palácio lindo, cheio de árvores altas, lagos, pontes… Lindo!!!

Normalmente a entrada deve ser marcada e é necessário levar passaporte. Entretanto nós tivemos uma sorte incrível… durante aquela semana (e detalhe…o dia que fomos era o ULTIMO) estava sendo comemorada a posse do imperador atual… portanto a entrada estava liberada (não necessitando de reserva) e para todos os jardins e cômodos, além disso estava expostos vários objetos que são usados nos entronamentos e nas cerimônias mais reais. Bem legal pois podemos aprender um pouco da cultura japonesa e da figura do imperador. Foi bem legal e extremamente importante para entendermos um pouco mais do Japão!!!!

O prédio principal onde se assume o trono real

O jardim mais lindo do Palácio Imperial

Santuário Yasaka e Parque Maruyama: Esse santuário fica no final da rua mais badalada de Gion e tem um portão lindo todo vermelho… o templo é super colorido e muito importante para as pessoas de Kyoto pois é ali que a maioria comemora o Ano Novo orando por saúde e prosperidade. Continuando pelo santuário fica o Parque Maruyama, uma parque lindo e bom para ficar sentada descansando e admirando as dezenas de japonesas que ficam andando de quimonos. Durante a primavera dizem que as pessoas vão admirar a floração das cerejeiras.

Santuário Yasaka no final da rua Shijo-dori em Gion

Santuário Yasaka

Parque Maruyama e as lindas cores do outono

Enfim assim termina as séries de pontos turísticos de Kyoto… uma cidade linda, inspiradora, moderna e ao mesmo tempo centro de cultura e com prédios antigos cheio de história. Parques lindos com árvores que no outono tem as folhas vermelhinhas e que na primavera aprecia de perto a floração da cerejeira. Uma cidade inspiradora e inesquecível, que com certeza deixou em nossas memórias experiências e imagens que talvez nunca mais veremos iguais.


Continuação do post anterior…

Gion: um dos bairros mais tradicionais de Kyoto, sua rua cheia de lojas é um convite ao consumo. Além disso, vale a pena reservar para visitá-lo na hora do almoço, pois existem várias opções de restaurante, desde chinês a italiano. Dizem que nesse bairro a noite, é onde se encontra várias gueixas, infelizmente não tive essa sorte. Vai ficar para a próxima….

Bairro Gion

 

Pontocho: é uma ruazinha minúscula… mas virou muito turística, bem tradicional com sua lanternas japonesas, diz ser reduto de gueixas, assim como Gion, mas também não vi. Essa ruazinha diferente de Gion não tem muitas lojas, mas tem diversos restaurantes…. e prepara-se para gastar, pois lá os pratos são caríssimos, mas os restaurantes são um charme a parte. E a comida é divina. Ainda tem a possibilidade de jantar em salas privativas e até de contratar gueixas para entreter seu jantar….

Pontocho e suas lanternas

Toji Temple: O ultimo templo que visitamos foi o Toji.. Os guias diziam que esse templo não tinha muita beleza, mas que sua importância histórica era extremamente importante. Esse templo é um dos mais antigos da cidade sendo construído em 794 d.C. pelo império com o intuito de aumentar a proteção da cidade. O pagoda de cinco andares é o mais alto de todo o Japão. Confesso que fui sem muita expectativa porém quando chegamos lá o visual foi inacreditável. O local onde esse templo se localiza não é muito convidativo, parece até meio estranho ter um templo ali mas aconselho a visita. O clima todo de outono acredito que ajudou muito… Apesar de os prédios onde ficam as estátuas serem bem antigos, empoeirados e bem velhos, a beleza dos jardins com o pagoda de fundo é incrível.

Entrada do Toji Temple e o pagoda mais alto do Japão

 

Sanjusangen-do Temple:  Esse templo é fascinante e um dos imperdíveis em Kyoto… Sua fachada não é a mais bonita, seus prédios não são os mais bonitos, mais ao você entrar e ver as 1001 estátuas de Kannon, a linda Deusa da Misericórdia. São 1.000 estátuas de tamanhos exatos, com seus vários braços e no centro existe uma estátua imensa… Simplesmente impressionante. Pena que não dá para tirar fotos lá dentro.

Entrada do fascinante templo

Castelo de Nijo: O castelo é um dos mais importantes do Japão e foi construído pelo xogum Tokugawa. Seu interior possuem paredes ornadas pelos melhores pintores da escola Kano, uma das principais da época. Além disso uma das maiores atrações é o famoso Piso Rouxinol, o intuito dele era avisar sobre possíveis intrusores sem alertá-los. Isso ocorria pelo rangido do parafusos do piso que fazem um barulho do canto do rouxinol mesmo….. O impressionante é que até hoje ao pisar você ainda escuta o barulho.  Através de bonecos também é possível explorar um pouco do cotidiano da época, e a forma como faziam reuniões sobre batalhas e etc. (p.s.: também é proibido tirar fotos no interior)

Detalhe do portão de entrada do castelo

 

Aguarde pela parte III

Segue a parte III


Kyoto é uma daquelas cidades que não tem como não se apaixonar. Tudo é inspirador!!! O clima de uma cidade não tem como ficar mais zen.

A cidade é imperdível e retrata bem o velho Japão, sendo uma de suas cidades mais antigas.

Kyoto tem tantos templos, que para conhecer todos seria necessários semanas e mais semanas para conhecer todos. Afinal são mais de 1600 templos budistas e 400 xintoistas; são 17 UNESCO World Heritage sites.

Diferente das outras cidades, aqui é possível encontrar diversos parques, lagos e muita natureza, mas nada sem perder seu charme, muito pelo contrário essa diferença com as outras cidades é que a torna inesquecível. Lá encontramos os templos mais bonitos que vimos em todo o Japão (na verdade já estávamos meio decepcionados com os templos do país, mas Kyoto foi uma surpreendente e agradável surpresa).

Kyoto já foi a capital do Japão, já abrigou a família imperial (794 – 1868) e hoje é uma das cidades culturalmente mais rica do mundo. 

No primeiro dia, fizemos a maior parte do trajeto a pé, queríamos explorar a cidade e foi incrível, pois entravámos em ruazinhas pequeninas com aquelas casinhas antigas e lanternas penduradas ao lado de fora, pessoas de quimonos passeando pelas ruas. Mas a melhor forma de se virar lá é o bom e velho ônibus. Infelizmente o JR Pass não inclui os ônibus, mas se você for andar o dia todo de ônibus (pelo menos umas 3 vezes, ahhh e quase todo templo tem um ponto perto) vale a pena comprar o passe diário que pode ser comprado em vários hoteis e na estação central de Kyoto.

A seguir vou relatar os pontos que fizemos, não necessariamente na mesma ordem que fizemos:

Nishi Honhan-ji: Um complexo enorme de prédios, abriga tesouros nacionais, funciona como escola de budismo e controla cerca de 10.000 templos.

Portões do Templo

Altar de um dos prédios.

Estação de Kyoto: A estação de Kyoto é enorme, tem vários restaurantes, lojinhas, cafés e até mesmo um terraço que se tem uma vista privilegiada da cidade. Passamos um tempinho lá e adoramos.

Rodizio de sushi delicioso na estação de Kyoto 

Kyoto Tower: Em frente com a estação fica a Kyoto Tower e tem um vista 360 graus da cidade. Para variar subimos na hora do por do sol e foi o máximo. O sol se põe atrás de montanhas e a cidade bemmm lentamente vai escurecendo e ascendendo suas luzes… Renderam ótimas fotos.

A noite

             Assistindo o por do sol da torre

Kinkaku-ji: ou o pavilhão dourado. Esse templo é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. A gente fica impressionado com a beleza daquele prédio. Um prédio de três andares folheado a ouro (!!!) e cercado por um jardim magnifico que estava cercado de árvores com as suas folhas vermelhinhas… Nossa foi difícil sair desse templo de tão lindo e maravilhoso que ele é. Na verdade deveríamos ter ido por último por que depois dele nada tem muita graça. 

O espetacular Templo Dourado

Jardim do Templo com as folhas características do outono japonês


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